A falta de peças no setor automotivo no Brasil é um problema que vem se agravando desde o início da pandemia de Covid-19. A principal causa desse problema é a escassez de semicondutores, componentes eletrônicos essenciais para a fabricação de veículos.
Os semicondutores são utilizados em uma ampla gama de aplicações automotivas, incluindo sistemas de controle, segurança e entretenimento. A demanda por esses componentes aumentou significativamente nos últimos anos, devido à crescente conectividade e automação dos veículos.
A pandemia de Covid-19 agravou a escassez de semicondutores, pois causou interrupções nas cadeias de suprimentos globais. As fábricas de semicondutores foram forçadas a fechar ou reduzir a produção, o que levou a uma queda na oferta desses componentes.
A guerra na Ucrânia também contribuiu para o agravamento da escassez de semicondutores, pois a Rússia é um importante produtor de metais e gases utilizados na fabricação desses componentes.
No Brasil, a falta de peças tem causado uma série de problemas para o setor automotivo. As montadoras têm sido obrigadas a paralisar a produção, o que tem levado a uma redução na oferta de veículos novos.
Os principais impactos da falta de peças no setor automotivo foram:
- Redução na produção de veículos novos;
- Aumento nos preços dos veículos;
- Aumento no tempo de espera para reparos;
- Diminuição da oferta de peças de reposição;
- Perda de competitividade para o setor automotivo brasileiro.
Os consumidores também têm sido afetados pela falta de peças. Os veículos que precisam de reparos podem ficar meses esperando pela chegada das peças necessárias.
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) estima que a falta de peças tenha causado uma perda de R$ 100 bilhões para o setor automotivo brasileiro em 2022.